
Mais de dois mil itens de produtos falsificados foram apreendidos pela Polícia Civil da Paraíba, nessa segunda-feira, 20 de maio, em Campina Grande, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão realizado pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF). O alvo das investigações é uma loja situada na rua Barão do Abiaí, no Centro da cidade.
O estabelecimento comercializava mercadorias falsificadas de marcas famosas, como Nike, Puma, Lacoste, Tommy Hilfiger, Havaianas, Calvin Klein, Lança Perfume, Ray Ban, Jonh Jonh, Dior, Louis Vuitton, Oakley, Lancôme.
“Um perfume da marca Lancôme de 100ml, por exemplo, chega a custar R$ 900,00, mas na loja estava sendo vendido por R$ 15,00 a unidade. Além do crime de falsificação propriamente dito, isso representa um risco à saúde do consumidor, pois é um produto que se aplica à pele das pessoas e deve ser industrializado sob o controle de órgãos fiscalizadores”, comentou o delegado Renato Leite, titular da DDF em Campina Grande.
As investigações tiveram início após a Polícia Civil receber denúncias de empresas que representam as marcas na cidade. Os objetos apreendidos foram encaminhados à perícia, e dois funcionários da loja foram ouvidos. O responsável pelo estabelecimento não foi localizado, porém deverá se apresentar para prestar esclarecimentos à justiça criminal.
Com informações do MaisPB
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A Prefeitura de Lagoa Seca, por meio da Secretaria de Assistência Social realizou, na tarde deste domingo (19), a sexta edição da tradicional festa das mães. A Praça João Jerônimo da Costa ficou lotada para um dos eventos mais aguardados do ano.
Nem mesmo a chuva intimidou o público, que acompanhou até o final para prestigiar a programação e o sorteio das centenas de presentes preparados com carinho pela gestão. Segundo a Assistência Social, aproximadamente 3 mil pessoas marcaram presença. O total reúne as mães e outras pessoas de diferentes faixas etárias.
E se o evento falou de reconhecimento, nada melhor do que presentear aquela que carrega dentro de si o amor como sentimento mais verdadeiro. Todo afeto foi expressado nos mais de 300 presentes os quais foram sorteados entre as mamães. E de tudo tinha um pouco: televisão, fogão, liquidificador, geladeira, colchão, itens para o lar, além de produtos pessoais.
Um grande pavilhão foi montado na praça para abrigar os lagoassequenses que se protegiam da chuva. E toda essa estrutura teve também como apoio o deslocamento de quem reside na zona rural do município. Pensando assim, o Departamento de Transportes colocou 16 ônibus e outros veículos menores para carregar as pessoas. 34 comunidades compuseram a lista do itinerário, com embarque e desembarque no local da festa.
A programação contou, ainda, com apresentações culturais das crianças e adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SVFV), usando a arte em forma de balé, e grupo da melhor idade, entoando canções conhecidas voltadas especialmente à data comemorativa. Um momento de reflexão e fé foi ministrado pela professora Jocylayne Élida.
Entre uma encenação artística e outra, o sorteio da premiação acontecia. As três primeiras sortudas foram a dona de casa Lucineide Maria da Silva Calixto, de 34 anos, do bairro Anacleto, a agricultora Maria do Socorro Pedro da Silva, de 55 anos, da comunidade Vila Florestal, e a também produtora rural Fabiana Araújo dos Santos, 45 anos, do sítio Alvinho.
Diversas autoridades políticas do município participaram do ato. A prefeita Dalva Lucena, a secretária da Assistência Social (Michelle Ribeiro), secretários da prefeitura, vereadores e o deputado estadual Fábio Ramalho foram algumas das lideranças presentes.
Desde 2017, quando foi criada a festa das mães em Lagoa Seca, a aposentada Maria de Fátima Silva, 68, acompanha o evento e diz gostar do que sempre foi oferecido. Nesta edição, a moradora da comunidade Araticum trouxe a filha e o neto de cinco anos. “Eu não perdi nenhum ano. Eu acho que esses encontros são bons, bonitos e importantes para cada uma de nós”, disse.
Sem a mãe há um ano, a filha Lúcia Maria afirma que a saudade é muito presente e difícil de conviver. Mesmo com essa dor, a dona de casa resolveu prestigiar a festa. “Minha mãe partiu há poucos meses […] e isso traz uma dor. Mas tenho que viver e seguir em frente, pois sei que ela olha por mim. Em situações desse tipo, como hoje, eu me distraio e converso com as amigas. O amor de mãe é o mais sincero, e mesmo sem ela, achei melhor vir porque tudo está bem organizado e bonito”, parabenizou.
DECOM/PMLS
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Os devedores de até R$ 20 mil que ganhem até dois salários mínimos ou sejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) têm até esta segunda-feira (20) para renegociar os débitos no Desenrola Brasil. O prazo de adesão para a Faixa 1 do programa havia sido prorrogado no fim de março.
Iniciada em outubro de 2023, a Faixa 1 contempla pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no CadÚnico. A etapa engloba dívidas que tenham sido negativadas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022 e não podem ultrapassar o valor atualizado de R$ 20 mil cada (valor de cada dívida antes dos descontos do Desenrola).
Por meio do programa, inadimplentes têm acesso a descontos de, em média, 83% sobre o valor das dívidas. Em algumas situações, segundo o ministério, o abatimento pode ultrapassar 96% do valor devido. Os pagamentos podem ser feitos à vista ou parcelados, sem entrada e em até 60 meses.
Fake News
Na reta final do prazo para renegociação das dívidas, a pasta desmentiu duas fake news que circulam sobre o programa. Uma delas diz que, ao negociar as dívidas pelo Desenrola, o cidadão não perde nenhum benefício social. Outra, que a pessoa não fica com o nome sujo nos sistemas do Banco Central.
“O Relatório de Empréstimos e Financiamentos do sistema Registrato do Banco Central não é um cadastro restritivo. Ele exibe o “extrato consolidado” das dívidas bancárias, empréstimos e financiamentos, tanto do que está em dia quanto do que está em atraso. Isso permite que o cidadão acompanhe, em um só lugar, todo o seu histórico financeiro e se previna contra golpes.”
“Assim, as dívidas que forem negociadas no Desenrola para pagamento parcelado vão aparecer no extrato emitido pelo Banco Central, assim como outras dívidas bancárias, para que possam ser acompanhadas somente pelo cidadão. Os bancos não acessam os relatórios das pessoas; eles conseguem ver apenas as informações consolidadas, quando o cidadão autoriza esse acesso.”
Entenda
Além de dívidas bancárias como cartão de crédito, também podem ser negociadas contas atrasadas de estabelecimentos de ensino, energia, água, telefonia e comércio varejista. A plataforma do Desenrola permite parcelar a renegociação inclusive com bancos nos quais a pessoa não tenha conta, permitindo escolher o que oferece a melhor taxa na opção de pagamento parcelado.
Para quem tem duas ou mais dívidas, mesmo que com diferentes credores, é possível juntar todos os débitos e fazer uma só negociação, pagando à vista em um único boleto ou Pix ou financiando o valor total no banco de preferência.
Para ter acesso ao Desenrola, é necessário ter uma conta Gov.br. Usuários de todos os tipos de contas — bronze, prata e ouro — podem visualizar as ofertas de negociação e parcelar o pagamento. Caso o cidadão opte por canais parceiros, não há necessidade de uso da conta Gov.br.
Com informações da Agência Brasil
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A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Obras (Secob), está dando andamento às obras de drenagem em andamento no bairro Novo Horizonte, na zona sul da cidade. Essas intervenções têm como principal objetivo aprimorar a infraestrutura urbana da região, promovendo benefícios diretos para os moradores e comerciantes da região.
Os trabalhos de drenagem envolvem a instalação de tubos e a interligação de canos, a exemplo do que está sendo realizado na rua Tânia Margarida Aires Maciel. Essas medidas são necessárias para garantir o escoamento adequado das águas pluviais, prevenindo transtornos e proporcionando mais segurança e qualidade de vida aos residentes do bairro.
Logo após a finalização das obras de drenagem, está prevista a implementação da pavimentação em paralelo, também conhecida como calçamento, nas ruas do bairro Novo Horizonte. Essa etapa representa um avanço significativo na infraestrutura viária local, tornando as vias mais transitáveis e acessíveis para pedestres e veículos.
Ao todo serão oito ruas pavimentadas no bairro, destacando-se um trecho de mais de 370 metros de extensão da avenida João Wallig. Essas melhorias não apenas embelezam o ambiente urbano, mas também promovem o desenvolvimento socioeconômico da região, valorizando os imóveis e proporcionando mais conforto e bem-estar à comunidade.
Codecom
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Enquanto em algumas regiões de Porto Alegre, como parte do Centro Histórico e bairros da Zona Sul, a água do Guaíba baixou e a limpeza começou a ser feita, na Zona Norte da cidade a inundação permanece. A Agência Brasil acompanhou um ponto de resgate e acolhimento montado por centenas de voluntários no cruzamento das avenidas Benjamin Constant e Cairú, no bairro de Navegantes, na região do chamado 4º Distrito. O bairro fica nos arredores do Aeroporto Salgado Filho, terminal que segue fechado por tempo indeterminado justamente por continuar alagado.
Ainda na tarde deste sábado (18), mais de duas semanas após o início das inundações, barracas e tendas montadas abaixo do viaduto seguiam fazendo atendimento a pessoas e animais resgatados na região.
"Só hoje [sábado, 18], ainda retiramos 37 pessoas [da inundação]", afirma Edmilson Brizola, um dos voluntários. Morador da região, ele ajudou a coordenar a logística das embarcações que navegam ruas adentro. Ele calcula que, apenas nesse ponto, mais de 5 mil pessoas foram resgatadas, além de outros 2 mil animais, entre gatos, cachorros, galinhas, cavalos, aves e até porcos.
A Avenida Cairú ainda é praticamente uma hidrovia, com mais de 1,5 mil metros de alagamento, desde a confluência da Avenida Benjamin Constant até o Guaíba. A medição do nível do Guaíba na manhã deste domingo (19) registrou 4,43 metros, de acordo com a prefeitura da capital, cerca de 10 centímetros a menos em relação ao dia anterior. A cota de inundação é de 2,5 metros.
A aposentada Marlene Terezinha Silveira, moradora do bairro Sarandi, também na Zona Norte, passava pelo ponto de acolhimento em busca de roupas e cobertores. Sua casa segue embaixo d'água e ela ainda não consegue calcular os prejuízos. “Fui lá hoje, de barco, mas só pra ver por cima. Moro há 60 anos no Sarandí, costuma alagar, às vezes perto do portão, mas não assim. Nunca imaginei isso na minha vida. Agora, eu vou entrar em casa quando puder, botar tudo fora e limpar. Pelo menos uma cama eu sou obrigada [a limpar], até para eu dormir, e um fogão fazer uma comida”.
A reportagem percorreu diversas ruas do bairro de Navegantes a bordo de um bote do Corpo de Bombeiros. Parte dos moradores decidiu permanecer, mesmo com energia cortada. Além do resgate, uma das tarefas de voluntários e equipes de salvamento é prover essas pessoas com mantimentos para sobrevivência, como pilhas, baterias e alimentos.
Do resgate ao acolhimento
O ponto de resgate e acolhimento da Avenida Benjamin Constant se assemelha a um acampamento de guerra. Há diversas barracas, divididas em áreas de atendimento médico, farmácia, alimentação e roupas e cobertores, além de um setor de apoio psicológico e uma equipe de transporte solidário para levar resgatados a abrigos ou casas de parentes. No local, há uma oficina improvisada e uma área de abastecimento de embarcações.
A logística de resgate de animais tem uma estrutura própria de primeiros socorros veterinários e um abrigo provisório. Uma das voluntárias é a médica veterinária Sheila Kircher, que conta ter perdido uma amiga na tragédia e vem se dedicando ao apoio solidário.
“Eu perdi uma amiga na enchente e fiquei me sentindo muito impotente sem poder ajudá-la no momento que ela precisou. Então, também, para ocupar a cabeça, eu achei melhor vir e ajudar no que eu podia, né?”, desabafa.
Em geral, quando os animais chegam, o quadro é de hipotermia e muitas lesões de pele. “A gente tira as medidas, seca, limpa e tenta estabilizar. Os casos mais graves a gente tenta encaminhar para clínicas e cirurgias”.
Dezenas de animais, ainda sem os tutores localizados, aguardam por uma destinação a abrigos ou mesmo adoção solidária. De acordo com dados do governo do estado, são mais de 12 mil animais resgatados no estado até agora.
Para ajudar a acolher esse contingente, mais de 20 toneladas de ração doadas para o Rio Grande do Sul, para alimentar os cães e gatos vítimas das enchentes, chegaram no avião cargueiro KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB), enviado pelo governo federal, que também levou itens essenciais para pets, como caixas de transporte, camas e bebedouros. Campanhas de adoção de animais também têm sido estimuladas pelas redes sociais, com adesão em todo o país.
*Colaborou Gabriel Brum, repórter da Rádio Nacional.
Com informações da Agência Brasil
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A Prefeitura de Lagoa Seca continua executando ações ligadas à campanha Maio Laranja – mês de conscientização sobre os casos envolvendo abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Para ampliar a discussão do tema no município, uma grande força-tarefa foi montada para este sábado (18).
Setores da Secretaria de Assistência Social foram às principais ruas e pontos estratégicos que reúnem inúmeras pessoas, na manhã de hoje, para chamar a atenção da população e pedir colaboração da sociedade em defesa dos mais vulneráveis.
A ação cobriu setores de grade movimentação, como a feira do Mercado Público do Produtor Rural e Policlínica João Joaquim de Medeiros – onde acontecia o Dia D de imunização contra a gripe.
Servidores entregaram panfletos os quais contêm sinais de como a violência sexual se manifesta e como denunciá-la aos órgãos responsáveis. Além disso, a equipe realizou pitstop em frente à prefeitura, área de maior circulação de veículos no Centro da cidade, segurando uma grande faixa com a mensagem “Isso é da nossa!”, e disque 100, em caso de denúncia.
Para o verdadeiro batalhão deste sábado, membros da rede de proteção integral da criança e do adolescente de Lagoa Seca arregaçaram as mangas e, desde as 7h, caíram em campo para a missão. Participaram do ato o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), o Conselho Tutelar e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
Em 12 anos, segundo dados da Vigilância Socioassistencial, 134 casos de abuso e exploração sexual foram contabilizados e acompanhados pelo CREAS de Lagoa Seca. Só em 2024, o município tem 10 notificações dessa natureza (do início do ano até agora), duas a mais se comparadas ao mesmo período do ano passado.
Até o final do mês, outras atividades serão desenvolvidas como forma de endossar o discurso da campanha e evitar o aumento de números preocupantes como esse. O CREAS informou, ainda, que está marcada para o dia 29 de maio a culminância do projeto “Isso é da nossa conta” edição 2024, criado em 2017 em Lagoa Seca. O último dia pretende premiar, assim como nos anos anteriores, a melhor redação de alunos dos anos finais de quatro escolas da rede municipal de ensino, bem como o melhor desenho da educação infantil. Toda programação vai ser lançada em breve nas redes de comunicação da prefeitura.
Origem da campanha nacional
A criação do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituída pela Lei nº 9.970 em 17 de maio de 2000. A data é dedicada à memória de Araceli Cabrera Sánchez Crespo, uma menina de 8 anos que, em 18 de maio de 1973, no estado do Espírito Santo, foi sequestrada, vítima de diversas formas de violência e, posteriormente, morta por seus sequestradores. Seu corpo foi encontrado seis dias depois, e os responsáveis pelo crime não foram punidos até os dias atuais.
DECOM/PMLS
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