
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou neste sábado (14), por telefone, com os presidentes do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Segundo o Palácio do Planalto, Lula pediu apoio para a saída de brasileiros da Faixa de Gaza e reafirmou a importância da busca pela paz na região.
Nas conversas, o presidente demonstrou preocupação com os civis palestinos e também condenou os ataques terroristas em Israel. Lula também defendeu a abertura de um corredor humanitário em Gaza e a libertação de todos os reféns. Segundo o presidente, "os inocentes em Gaza não podem pagar o preço da insanidade daqueles que querem a guerra".
Na quinta-feira (12), Lula conversou por telefone com o presidente de Israel, Isaac Herzog, e reiterou a condenação brasileira aos ataques promovidos pelo grupo Hamas, que o presidente classificou como atos terroristas.
Repatriação
No diálogo com o presidente egípcio, Lula informou que, após brasileiros cruzarem a passagem de Rafah, eles serão acompanhados pelo embaixador do Brasil no Egito até o Aeroporto de Arish, onde embarcarão imediatamente em aeronave da Força Aérea Brasileira com destino ao Brasil.
Com informações da Agência Brasil
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O DJ Alok celebrou o reencontro com o pai, Juarez Petrillo. Em postagem nas redes sociais na noite de quarta-feira (11/10), Alok publicou fotos abraçado com o pai, que também é DJ e conseguiu escapar, ileso, de um ataque do grupo fundamentalista islâmico Hamas. Juarez estava no festival Universo Paralello, rave que ocorria próximo à Faixa de Gaza, para tocar, quando foi surpreendido pelos militantes extremistas, no sábado (7/10).
O festival de música eletrônica é de origem brasileira e foi criado pelo pai de Alok, que vendeu os direitos para Israel promover o evento no país. Na edição deste ano, Juarez era uma das atrações prinicpais. Segundo autoridades israelenses, 260 corpos foram achados no local após o ataque. Petrillo estava previsto para tocar pela manhã no sábado e finalizar o evento pela tarde.
Ele chegou a publicar uma foto no perfil das redes sociais, contando sobre o momento que o ataque começou. “Surreal! Era para ser eu tocando, mas o line up (ordem de apresentação) atrasou 1 hora, já estava no palco para tocar, espiritual demais. Foi a primeira vez que acontece isso, nunca uma festa parou assim, sei nem o que dizer”, disse.
O DJ Alok também comentou sobre a presença do pai na rave. “Como muitos de vocês sabem, o meu pai estava em um desses locais invadidos e sobre a relação dele com o evento em que estava, ele não é o realizador. O meu pai foi contratado a se apresentar em um evento que licenciou os direitos de uso do nome do festival, como já aconteceu em diversos outros países”, escreveu.
Segundo Alok, o pai dele teve que se abrigar em um bunker para fugir dos disparos. "Meu pai conseguiu entrar num carro e saiu de lá, o carro de trás que tinha conhecidos dele foi baleado", disse o DJ.
Com informações do Correio Braziliense
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Mais 214 brasileiros que estavam em Israel durante a guerra do país do Oriente Médio contra o grupo terrorista do Hamas chegaram ao Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (12). O voo da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou a Base Aérea do Galeão, na Zona Norte da cidade, às 2h41, depois de 14 horas de viagem.
O avião KC-30 (Airbus A330 200), que decolou às 12h30 de Tel Aviv, trouxe de volta ao país os brasileiros que ficaram retido na cidade de Jerusalém, em Israel, após o início da guerra com o Hamas.
Em coletiva de imprensa, o Itamaraty informou que idosos, grávidas e crianças são os três grupos prioritários no processo de repatriação. O voo que chegou nesta madrugada trouxe três gatos e um cachorro, além das 214 pessoas.
Segundo o Itamaraty, os brasileiros que desejam deixar Israel precisam preencher um formulário de inscrição disponibilizado pela Embaixada do Brasil em Tel Aviv.
Com informações do G1
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