
O tradicional 8 de março é marcada pelo Dia Internacional da Mulher. Em Lagoa Seca, a data foi celebrada com muita animação e serviços na área da saúde.
Tudo aconteceu na Praça João Jerônimo da Costa. Ao chegar na praça o público se deparou diante de atendimentos para deixar a saúde feminina em dia e mais revigorada.
Tendas com aferição de pressão e teste glicêmico foram os mais procurados. Outro meio para saber se a mulher estava em dia com seu peso foi o teste de índice de massa corporal, o conhecido IMC. Além disso, profissionais da imunização marcaram presença e ofereceram vacinas aos adolescentes e adultos, com doses contra covid-19, sarampo, febre amarela, entre outras.
E se o bem-estar regado de cuidados foi o motivo maior para as homenageadas do dia, quem estava por lá se mexeu e caiu na festa. O professor de educação física Nohammad Barros iniciou as atividades com ginástica laboral composta por exercícios de alongamento e recreação.
Após isso, o bailarino Ideval Santos soltou a música e fez todo mundo dançar, trazendo várias misturas musicais e ânimo à mulherada.
Para que o sucesso de mais uma edição da festa em alusão ao Dia Internacional da Mulher no município pudesse acontecer, a logística foi preparada e executada em parceria com a Secretaria de Assistência Social e o Departamento de Transportes.
Primeira mulher prefeita de Lagoa Seca, Dalva Lucena falou sobre a importância do dia. “Nós somos maioria e temos capacidades. Por isso, exigimos respeito sempre e igualdade entre homens e mulheres. Ser a primeira gestora da cidade é alegria toda vez que penso. E isso só é possível graças ao esforço de tantas outras guerreiras da gestão, que atuam e não se cansam em trabalhar por todos”, disse.
A chefe do governo municipal esteve acompanhando a iniciativa desta sexta ao lado de outros membros do governo, como secretários, diretores, além de vereadores e do deputado estadual Fábio Ramalho.
Prestes a comemorar seus quase 80 anos, a aposentada Maria de Lourdes Cardoso se envolve em ações como as de hoje. “Estou participando de tudo que posso. Digo que vivo minha mocidade agora, apesar da idade. Fui agricultora e, por vezes, não pude vivenciar situações desse modelo. Todos estão de parabéns”, elogiou ela.
Ascom
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A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta sexta-feira (08), mandados de busca e apreensão contra duas pessoas do estado do Maranhão suspeita de se passar por autoridades do Governo da Paraíba para aplicar golpe em prefeitos paraibanos. A ação foi desencadeada na cidade de Timon.
De acordo com o delegado João Ricardo, que conduziu as investigações, os alvos chegaram a se passar pelo vice-governador Lucas Ribeiro (PP) para enganar os gestores municipais. Nenhum prefeito caiu no golpe.
“Essas duas pessoas estavam se passando por autoridades do Governo da Paraíba, entrando em contato com prefeitos para adquirir valores. Os criminosos usavam fotos para se passar pelas autoridades, dentre elas o vice-governador, que chegou a fazer um boletim de ocorrência e aí fizemos a investigação”. explicou.
Segundo Ricardo, a Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu mandados na mesma cidade maranhense contra outros suspeitos da tentativa de golpe em pessoas públicas.
Com informações do MaisPB
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Ao longo deste mês dedicado às mulheres, a Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Assistência Social (SEMAS), está realizando várias festividades em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta-feira, 08. A programação, começou na última terça-feira, 05, no Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua – Centro Pop, e segue até o final de março.
Na Unidade do Centro Pop foi realizada uma roda de conversa sobre autocuidado, junto às colaboradoras, com o tema ‘Mulher que cuida também é cuidada’. A coordenadora do local, Monica Loureiro, explicou como se deu a ação. “Nós realizamos a palestra para todas as nossas colaboradoras aqui. Foi um momento contagiante e muito interessante, porque todo mundo participou, riu e se divertiu muito”, ressaltou a coordenadora.
Durante a manhã dessa quinta-feira, 07, outras unidades da Semas também desenvolveram ações. O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do bairro Três Irmãs, realizou uma oficina de beleza, em um momento de integração entre usuárias e colaboradas. Já o Centro Municipal de Convivência do Idoso (CMCI) promoveu a Festa da Mulher, para as centenas de idosas atendidas na unidade.
A coordenadora do CMCI, Gilma Souto Maior, falou sobre a programação neste mês de celebração às mulheres. “Estamos em um momento recreativo, com o conjunto musical, um momento de alegria e diversão. E também vamos promover outras ações na próxima semana, com as nossas usuárias e com o pessoal do CRAS Bodocongó. Todas em alusão ao Dia Internacional da Mulher, porque todas nós merecemos celebrar esses momentos especiais”, disse a coordenadora.
A programação incluiu música, dança, lanche, e outros momentos de descontração. Elisabeth Mendonça, 66 anos, aproveitou a manhã para celebrar o seu aniversário, que será em poucas semanas. “Estou aqui há oito meses e adoro todas as atividades, exercício físico, dança, fisioterapeuta, e tudo o que fazemos aqui. E a festa está ótima, é a prévia do meu aniversário (risos)”, comemorou a idosa.
Outras ações
Até o final de março a Prefeitura de Campina Grande, por meio da Semas, promoverá diversas atividades entre as usuárias e colaboradoras. Dentre elas está a manhã festiva com um Café da Manhã Especial, para as mulheres da Semas, nesta sexta-feira (08) no Parque da Criança, e ações como a Feira de Fazer Criativo, na Praça da Bandeira, promovido pela Coordenação LGBT, além de atividades nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), entre os dias 08 e 26 de março.
Codecom
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Um bate-papo consciente com foco na prevenção ao uso de drogas está acontecendo em escolas da Rede Municipal, dentro da programação da Semana Municipal de Combate às Drogas. A ação é realizada pelo Programa Saúde na Escola, da Secretaria de Educação (Seduc), em parceria com o Núcleo de Cidadania de Adolescentes (NUCA) do Selo Unicef e Caps AD da Secretaria de Saúde. Na manhã desta quinta-feira, 7 de março, a programação aconteceu na Escola Municipal Padre Antonino, no bairro de Bodocongó, que conta com 789 estudantes matriculados.
De acordo com a coordenadora do PSE, Micheline Pires, a ação visa estabelecer uma conversa aberta com o público de adolescentes. “É uma ação dentro do calendário escolar que visa conversar abertamente com os adolescentes sobre as drogas e sobre todas as situações que podem levar ao uso. É um trabalho de prevenção, de lidar com sentimentos como angústia que, por vezes, encaminham os jovens ao contato com as drogas. Aproveitamos esses momentos para mostrar para eles que podem contar com os profissionais da Educação e com apoio psicológico para isso”, afirmou.
A mobilizadora do Selo Unicef em Campina, Laisa Feitosa, conta que o objetivo é estabelecer o protagonismo dos adolescentes nas discussões. “Estamos levando essa temática para unidades acompanhadas pelo NUCA, uma iniciativa do Selo Unicef, e dentro das metas que temos a cumprir, levamos temáticas para as unidades. Aqui em Campina Grande na Padre Antonino, em São José da Mata, na São Clemente e em Galante na Laura Menezes. É uma temática de prevenção às drogas, mas durante o ano todo trabalhamos temáticas como gravidez na adolescência e outros assuntos do cotidiano. Nosso intuito é levá-los a participar e serem atores da discussão”, explicou.
A programação desta manhã contou com uma palestra da psicopedagoga do Caps AD, Jaidete Sodré. “Muitos adolescentes têm uma visão das drogas como algo ‘descolado’. Trazendo essa temática para a escola, fazemos um alerta. Um alerta sobre como lidar com as emoções. Quando a gente vem à escola e mostra que os sentimentos podem ser acolhidos e trabalhados, isso evita um contato futuro desses jovens com as drogas”, considerou.
Codecom
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A produção industrial brasileira recuou 1,6% em janeiro na comparação com dezembro, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa a primeira queda desde julho de 2023.
No mês, duas das quatro grandes categorias econômicas e 6 dos 25 ramos industriais pesquisados tiveram redução na produção.
As principais influências negativas no resultado de janeiro foram as atividades das indústrias extrativas, com queda de 6,3%, interrompendo dois meses consecutivos de avanço na produção, e produtos alimentícios — diminuição de 5% no mês.
No período, o setor industrial também sentiu quedas na confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,4%) e de produtos têxteis (-4,2%).
Produção acumulada da indústria
Em um ano, de janeiro de 2023 a janeiro de 2024, o setor industrial cresceu 3,6% apresentou resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas.
Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por indústrias extrativas (7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,1%) e produtos alimentícios (3,7%).
Por outro lado, entre as 18 atividades que tiveram alta, as influências vieram de produtos químicos (7,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (13,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%) e máquinas e equipamentos (6,4%)
Janeiro de 2024 x janeiro de 2023
Em comparação com janeiro de 2023, o índice cresceu 3,6%, registrando o sexto resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação. Nos últimos doze meses, houve avanço de 0,4%.
No período, o indicador teve resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 25 ramos, 46 dos 80 grupos e 49,8% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que janeiro de 2024 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que janeiro de 2023 (22).
Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (9,1%), indústrias extrativas (6,5%) e produtos alimentícios (3,8%).
Com informações do Portal Correio
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"O meu homem-aranha está amuado, tristinho. É tão estranho”. A auxiliar de serviços gerais Juliana Pereira, de 28 anos de idade, está acostumada com o pequeno Vitor, de 3 anos de idade, pulando de um canto para o outro, tal como um super-herói. Ligeiro na bicicleta, correndo atrás de bola e sem parar pela casa. Mas o menino passou a semana com febre alta e dor, sem sair do colo da mãe. Tudo por causa da dengue.
Eles moram em uma casa na Cidade Estrutural, região administrativa periférica do Distrito Federal, “cercada de mato, lixo, água parada e falta de estrutura”, como diz a mãe que também teve a doença em fevereiro. “Estou sem ir para o trabalho porque preciso cuidar deles”, diz Juliana. O outro morador da casa, Jeferson Muniz, de 25 anos de idade, irmão de Juliana, também não podia ir trabalhar havia 5 dias por causa dos sintomas da doença.
Vulnerabilidade
O médico infectologista José Davi Urbaez diz que as condições sociais são causas do avanço da dengue. “É claríssimo que, no caso da dengue e, habitualmente, todas as doenças infecciosas, são grandes marcadores dessa vulnerabilidade porque ela é construída”, avalia. As populações com menos condições de saneamento básico, de moradia digna, de emprego, de educação e de acesso à saúde, segundo o médico, estão mais vulneráveis à disseminação das doenças como a dengue.
Jeferson, o tio do pequeno Vitor, reclamou de, além das dores no corpo, de falta de ar e muito enjoo. Ele trabalha em um lava jato o dia inteiro e chegou a tentar trabalhar doente, mas não aguentou o ritmo. Cercado por profissionais de saúde pública e deitado em uma maca, em um dos atendimentos que recebeu, melhorou depois de ser medicado e receber hidratação venosa com soro.
Durante a semana, a família foi junta em uma tenda de atendimento instalada pelo governo do Distrito Federal junto à Unidade Básica de Saúde da região, para reforçar o atendimento diante da crise sanitária na capital do País, que tem o maior número de mortes causadas pela doença. Na UBS, já foram confirmados 2.391 casos da doença até sexta-feira (1º). Inclusive, os dez postos com mais notificações da doença eram todos nas áreas mais vulneráveis, que contabilizavam 27.264 casos.
Capital em surto
Segundo as informações do Ministério da Saúde, até o sábado (2 de março), eram 77 óbitos confirmados no DF, o equivalente a 29,8% da quantidade de mortos no país, do total de 258, por causa da dengue até o momento. Havia outras 60 ocorrências em investigação.
Ao todo, o DF somava mais de 102.757 diagnósticos da doença, o que representava quase 10% dos casos de todo o Brasil, que superou a marca de mais de um milhão de notificações durante a semana. Os postos de atendimento nas periferias lideram as notificações da doença.
“O que mais me apavorou foi a possibilidade da dengue ficar mais grave. A gente é pobre e tem muito medo”, diz Juliana, que tem medo de todos adoecerem ao mesmo tempo. Ela viu os vizinhos ficarem mal nas últimas semanas.
O médico infectologista Hemerson Luz explica que pode acontecer de pessoas que tiveram dengue uma vez apresentarem um quadro mais grave numa segunda ocasião. “Por uma reação do sistema imunológico, pode ocorrer uma resposta inflamatória pior. O termo dengue hemorrágica não é utilizado mais”.
O médico entende que as condições sociais urbanas podem influenciar a disseminação da doença. “Sabemos que hoje realmente a dengue é uma doença que pode ser prevenida com medidas para combater o mosquito e também com a vacina que está chegando”, explica.
Responsabilidade
O especialista salienta que qualquer objeto abandonado que acumule água pode acabar sendo um criadouro do mosquito. “Lembrando que os ovos do Aedes aegypti podem ficar até 1 ano em um terreno seco, esperando cair água e acumular. Todo o combate se baseia em eliminar esses criadores, como objetos jogados, caixas d'água sem tampa, aquele vaso que tem um pratinho com água embaixo”, alerta. Hemerson Luz diz que todos esses cuidados são necessários com responsabilidade dos órgãos públicos e dos cidadãos.
A recomendação do especialista é que as pessoas devem buscar apoio de saúde a partir de sintomas como o quadro clássico que inclui dor de cabeça, febre alta, cansaço, dor atrás dos olhos. Há possibilidade de aparecimento de manchas vermelhas na pele. O médico pede especial atenção para a existência de dor abdominal, vômitos e queda da pressão.
Inclusive, foi por causa de dores abdominais que a cuidadora de idosos Joseana Rosa, de 49 anos de idade, teve que pensar em cuidar de si mesma. Ela foi também ao atendimento na Cidade Estrutural e relatou aos médicos que não dormia havia 2 dias e sentia dores pelo corpo, que teve dificuldades de explicar. “Tive muita febre e enjoo. Essa doença, para mim, foi pior do que a covid (que ela foi diagnosticada em 2022)”, comparou a paciente. Joseana também pensou em ir trabalhar e encarar uma viagem de ônibus de quase 50 minutos até o trabalho. Ela desistiu depois de dar o primeiro passo em direção à porta.
Angústia
A cerca de 20 km da Estrutural, uma família estava desesperada na Unidade de Pronto Atendimento da Ceilândia, a maior região administrativa do Distrito Federal. A fisioterapeuta Amanda Oliveira, de 33 anos de idade, estava agoniada com a situação da mãe Maria Luzemar, de 57 anos de idade, internada na sala vermelha para receber suporte intensivo de oxigênio e monitoramento dos sinais vitais.
“Minha mãe começou com muita febre e piorou pela madrugada. Ela teve sangue ao evacuar e estava delirando. Ela pediu que a gente ajudasse urgentemente”. Há uma semana, a mãe deixou de ir trabalhar como vendedora de churrasquinho no bairro em que mora. “Ela não aguentava mais”, disse Amanda.
Na porta da UPA, familiares de pacientes ficam à espera da possibilidade de receber notícias e a possibilidade de fazer visitas.
Encostado à UPA, o Hospital de Campanha da Aeronáutica, com a atuação de militares de outras regiões do país, inclui médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e de laboratório, com atividades 24 horas por dia. A aposentada Francisca Miranda, de 65 anos de idade, estava acompanhada da filha Taynah, de 28 anos de idade, porque mal conseguia se movimentar. Elas moram em Ceilândia, região em que as unidades de saúde pública são as que têm mais notificações, 25.250 até sexta-feira, representando um a cada quatro casos de dengue no Distrito Federal.
Crianças e idosos
Segundo o infectologista Hemerson Luz, qualquer pessoa pode ter a doença agravada. “Mas pode ser pior em crianças muito pequenas, ou mesmo em pessoas idosas, grávidas, pessoas que têm comorbidades. E um grande foco hoje da atenção é justamente crianças e adolescentes por onde estão começando os programas de vacinação”, explica.
Para combater a dengue, o médico Hemerson Luz defende que o sistema público de saúde pode contar com o uso de tecnologias para apontar qual rua ou bairro há mais casos. “O mosquito tem uma autonomia de voo muito pequena, cerca de 200 metros apenas. O uso de drones para procurar esses locais que podem estar acumulando lixo, pode ser usado pelo poder público para fazer essa busca. Esse é um dever de todos”.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, cidade que já passou por epidemias recentes da doença, como nos anos de 2002, 2008 e 2012, um polo de atendimento de dengue funciona na Policlínica Hélio Pellegrino, na Praça da Bandeira, na zona norte da cidade. Lá também chegam diferentes casos. A preocupação com as crianças faz parte da rotina do lugar.
A cabeleireira Jaqueline Souza, por exemplo, levou o filho Gabriel, de 6 anos de idade, depois que o garoto apresentou febre alta. “Ele começou a ficar caidinho. Aí logo vieram as dores. Ele se queixou bastante das dores nas costas, no olho e nas pernas também. Depois, as pintinhas”, detalhou. Quando avaliou que o menino estava um pouco melhor, levou para a escola. Mas ainda era cedo para voltar à rotina. Ela buscou o garoto na escola porque voltaram os sintomas.
No mesmo dia, no atendimento na policlínica, o autônomo Nelson Amado revela que teve sintomas por uma semana. “Uma dor muito forte no corpo e estava com febre. Eu não consegui mais ficar no trabalho e fui para casa”, disse. Depois do exame, verificou-se que havia infecção e passou a ficar mais preocupado com hidratação. “É o segundo dia que eu volto aqui na Policlínica”.
Mudanças climáticas
O avanço da doença nas grandes cidades é motivo de alerta para o médico Carlos Starling, vice-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia. “O que chama a atenção é que o número de casos aumentou muito nos últimos dias, não só de dengue, mas também de covid. Então nós estamos, no momento, convivendo com duas epidemias ao mesmo tempo”, disse.
Para o especialista, ainda será necessário que o trabalho de prevenção seja mais efetivo. Para ele, o número de casos deve seguir aumentando até final de abril, quando a temperatura deve começar a cair. “Com isso, a população de mosquito também diminui e, consequentemente, a transmissão da doença também. O período sazonal da dengue tradicionalmente vai até abril”, explica. Entretanto, o especialista alerta para o fato que as mudanças climáticas podem alterar essa lógica.
O aumento da temperatura altera o regime de chuvas, e isso poderia fazer, em tese, que esse período se estenda até junho, que tradicionalmente o número de casos cai de forma drástica. “O que deve modificar muito esse perfil epidemiológico é a maior disponibilidade de vacinas nos próximos anos. Mas para esse ano, as vacinas ainda não vão ter o impacto que nós gostaríamos que tivesse”.
* Colaborou Rafael Cardoso, do Rio de Janeiro
Com informações da Agência Brasil
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